A culpa é minha. (Não, a culpa é SUA!)
O vento cobria congelante e doentil, o momento permanecia imóvel e suspenso como se nada ali acontecesse. A contração da dor, da perda, dos sentidos mortos. Era tudo em vão, e eu repetia, era tudo tão em vão! ele era meu antes do mundo tombar e eu tremia de medo, medo do ridículo, medo do toque da alma fria e do cheiro dele assim, já distante. Talvez a arte fácil, a droga perfeita, uma oração... talvez o instante inquieto e amargo fosse falso, talvez uma macumba. A sua pele bárbara e divina, ahn! Eu quero pecar! Eu quero pecar! mesmo que me doa a imperfeição, mesmo que eu seja indigna, mesmo que. Vamos dar uma volta, vamos nos perder em devaneios, trocar as coxas e as mãos, ouvir o Thom Yorke cantar. O silêncio do corpo? O nosso amor, o nosso verdadeiríssimo amor, ali no sótão.
2 Comments:
Não sabia do seu dote foda com as palavras.. =)
e ainda quer curtir comigo. vergonha na cara não, né ? hehehe
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