Deixe-me cuidar do seu jardim e nada me impedirá de crescer clara e fresca dentro de você. Porque assim, eu poderei descansar o meu corpo delicadamente sobre os seus braços desenhados, sem medo de nada! Tudo será luz e vento calmo no rosto e promessas e desejos infindáveis. Nenhuma ferida em seu terreno elevado será aberta que não seja logo curada por orações e preces de perdão – que eu não seja mais expulsa deste lugar tão frágil, tão sagrado. Eu quero mil cheiros, matizes, flores, brilhos e você. Da nossa junção brotará o mar, cheio de conchas, de peixes, cheio de imensidão. E aí, cada dia nascerá como um dia único e nosso – não haveria “tedium vittae”, nem passado remoído. Veja bem quantas promessas lindas cabem em um desejo. É tudo questão de permitir-se. Per-mi-tir-se.
6 Comments:
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mulher, que otimismo. :)
Sim, respondendo a pergunta: Fui ferido, e em cólera escrevi o poema!
Gostou?
bom, a sua alegria em belas palavras soa de uma forma viral!
gostei, muito!
bom, como vai a vida por aí?
beijos!
não esquecerei de ser a primeira da fila de autografos do seu livro!
amo te
que livro? pirou?
¬¬
Eita...tb quero Tatá
hahahhahhahahahaha
tedio vittae
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