Wednesday, May 28, 2008

Deixe-me cuidar do seu jardim e nada me impedirá de crescer clara e fresca dentro de você. Porque assim, eu poderei descansar o meu corpo delicadamente sobre os seus braços desenhados, sem medo de nada! Tudo será luz e vento calmo no rosto e promessas e desejos infindáveis. Nenhuma ferida em seu terreno elevado será aberta que não seja logo curada por orações e preces de perdão – que eu não seja mais expulsa deste lugar tão frágil, tão sagrado. Eu quero mil cheiros, matizes, flores, brilhos e você. Da nossa junção brotará o mar, cheio de conchas, de peixes, cheio de imensidão. E aí, cada dia nascerá como um dia único e nosso – não haveria “tedium vittae”, nem passado remoído. Veja bem quantas promessas lindas cabem em um desejo. É tudo questão de permitir-se. Per-mi-tir-se.


6 Comments:

Blogger André Mello said...

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4:22 PM  
Anonymous Anonymous said...

mulher, que otimismo. :)

8:52 AM  
Blogger Júnior de Paiva / Dish said...

Sim, respondendo a pergunta: Fui ferido, e em cólera escrevi o poema!
Gostou?
bom, a sua alegria em belas palavras soa de uma forma viral!
gostei, muito!
bom, como vai a vida por aí?
beijos!

10:55 AM  
Anonymous Anonymous said...

não esquecerei de ser a primeira da fila de autografos do seu livro!
amo te

7:47 PM  
Blogger Tahiná-Khan said...

que livro? pirou?
¬¬

1:11 PM  
Blogger Érica said...

Eita...tb quero Tatá

hahahhahhahahahaha

tedio vittae

5:24 PM  

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