Monday, August 13, 2007

Joaquina pelas ruas obedece as leis da violência
Mas não passa de uma menina inconsciente e suburbana
Tem no olho uma retina cuspida de inocência
Joga todas as navalhas no rosto da cidade
E em casa grita sangue nos habitantes da decência
Uma ladra andaluz de nossos pequenos cães simplórios
Liberdade vigiada e a loucura elogia a sua fúria exagerada
Pose de andrógena assassina por natureza
Que baila baila baila em cima de um salto plataforma imenso
E os gatos no telhado já estão muito ocupados
Sete vidas bem vividas em cima de muros e de prédios
Para quem matou a família e foi ao oculista
Para quem não tem casa, mas habita os cacos de homens e jornais
Tire a roupa e morraaa

Tudo deve ser limpo, menino mau
E ela só quer ser punk.


Mersault e a Máquina de Escrever - Joaquina.

2 Comments:

Blogger André Mello said...

e fica a pergunta: ''quando essa menina vai me ceder sua gentil presença, acompanhada de um copo sujo repleto de um conhaque vagabundo?''
:*

5:23 AM  
Anonymous Anonymous said...

ihhhhhh.....

5:13 PM  

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