Não diz respeito a nós as coisas do corpo, porque este costuma interromper-se em algum instante, limitado e finito. Mesmo que seja este corpo a tela em branco na qual se darão as minhas artes, jamais ele se prolongará ao entrelaçamento puro e doce das nossas relações de alma. Usaremos os nossos corpos, então, apenas como atores sensíveis que interpretarão os nossos desejos voluptuosos, ou os ingênuos – as manifestações rudes do amor. Perceba que assim estaremos livres de toda a parte pesada e insustentável que compõe o mundo. O infinito pertence a nós.
2 Comments:
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tomei a liberdade de citar esse texto no meu profile...
adorei a psicologia prática inserida!
:]
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