Thursday, October 27, 2005

A noite era escura demais, de modo que as coisas pareciam não existir, nem ela. E embalada por aquele fluido macio que a envolvia, ia sendo levada pela essência verdadeira de tudo. O peito palpitava porque ela via o que os olhos nunca lhe permitiram ver, como uma música boa que, finalmente, pudesse ser espremida entre os dedos, colocada na boca ou entre as coxas... Ela chegava a duvidar da sua própria existência e se tocava e se abraçava como numa vã tentativa de suprir todas aquelas necessidades bestas: "You forget so easy."

O corpo e os punhos fechados, o copo cheio e a felicidade barata ali esticada, (doía só de ver). Ela estava ali, a mercê dos homens que se esfregam, da solidão que enlouquece e do vazio que consome. MAS sentia a verdadeira essência de tudo, pensava como se bastasse. O gosto do cigarro trazia à tona as lembranças daqueles momentos ouvindo Coltrane. E "hahahaha", ria sem piedade alguma de si. Não era coisa do capeta, não. Juro!

Friday, October 14, 2005

Amor... Humor.

Monday, October 10, 2005

Os braços estavam abertos e o vento frio deslizava por suas curvas antes inexatas. A pele tão branca e calma! As borboletas nunca existiram, querida, mas me perdoe! E as pérolas eu nunca pude compreender. Nem vísceras, nem poros, nem céus. Como pôde ser tão sagrado a ponto de fazer você se render? Eu não consigo aceitar que você vá embora.

Mas ontem foi um dia bom. Eu ganhei nos carrinhos!!! heaiuheaiueha.