Thursday, February 23, 2006

Foi precisamente ali que eu me tornei... Rainha! A rainha da espontaneidade, da delicadeza e da honestidade. A rainha doce, virgem e pura. A rainha do amor verdadeiro, a rainha da loucura, da fragilidade. A rainha, livre, flutuante, do amor. A real alteza.

Foi precisamente ali que ele se tornou... Rei! O rei da crueldade, da maldade e da dor. O rei do orgulho, do sofrimento e do horror. O rei seco, duro e morto. O rei brocha, incompleto e carrasco. A real baixeza.




I am a WOMAN, he is a calf.

Friday, February 17, 2006

Era uma vez,

O dia em que a dor se cansou de doer.

Wednesday, February 15, 2006

Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou.
Vai ser difícil sem você,
Porque você está comigo o tempo todo.

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim.
Quero ser feliz, ao menos.
Renato Russo.

Saturday, February 11, 2006

A culpa é minha. (Não, a culpa é SUA!)

O vento cobria congelante e doentil, o momento permanecia imóvel e suspenso como se nada ali acontecesse. A contração da dor, da perda, dos sentidos mortos. Era tudo em vão, e eu repetia, era tudo tão em vão! ele era meu antes do mundo tombar e eu tremia de medo, medo do ridículo, medo do toque da alma fria e do cheiro dele assim, já distante. Talvez a arte fácil, a droga perfeita, uma oração... talvez o instante inquieto e amargo fosse falso, talvez uma macumba. A sua pele bárbara e divina, ahn! Eu quero pecar! Eu quero pecar! mesmo que me doa a imperfeição, mesmo que eu seja indigna, mesmo que. Vamos dar uma volta, vamos nos perder em devaneios, trocar as coxas e as mãos, ouvir o Thom Yorke cantar. O silêncio do corpo? O nosso amor, o nosso verdadeiríssimo amor, ali no sótão.