Tuesday, June 26, 2007

Não diz respeito a nós as coisas do corpo, porque este costuma interromper-se em algum instante, limitado e finito. Mesmo que seja este corpo a tela em branco na qual se darão as minhas artes, jamais ele se prolongará ao entrelaçamento puro e doce das nossas relações de alma. Usaremos os nossos corpos, então, apenas como atores sensíveis que interpretarão os nossos desejos voluptuosos, ou os ingênuos – as manifestações rudes do amor. Perceba que assim estaremos livres de toda a parte pesada e insustentável que compõe o mundo. O infinito pertence a nós.
Já nasceu livre como um pássaro solto (...) e tão contagiante que modificava a atmosfera que a abrigava com cores e música. Ela é o signo do que há de sagrado na minha vida, a forma humana da honestidade e da pureza. Tem nome indígena, tem garra, tem graça. Quando ela chora, o universo é revolvido por um caos invisível e a bruma da tristeza encobre todos os corações vivos.

Saiba que ninguém é capaz de limitar sonhos seus, nem você.

Wednesday, June 20, 2007

Morto, como um galho seco e morto.