Wednesday, September 28, 2005

Uma dose violenta de amor.

A pureza daquele momento era maior do que pareceria se tivessemos sido flagrados. Porque eu não era sua e você não era meu. Éramos do amor e ele nos cobria com promessas calmas de felicidade perpétua. Ich liebe dich! Ich liebe dich! Sussurrava com os longos dedos entrelaçados aos meus. E no gemido sufocado das nossas confições explodiam 152mil fogos de artifício dentro do meu corpo, das mais diversas formas e matizes.

Aí depois de tudo, você passou pelo portão como sempre, atravessou a rua como sempre, e entrou no carro sem olhar para trás. Eu fiquei aqui... sentindo o seu cheiro impregnado nos meus ombros e no meu travesseiro. Fiquei aqui olhando para os lugares onde você esteve. Te vendo sem você estar. "Quando não estás aqui, sinto falta de mim mesmo e sinto falta do meu corpo junto ao seu." Aí as coisas ficam tortas, o tempo desrespeitoso em sua cadência, a realidade turva, as mãos inquietas. Estranho seria o desígnio da minha vida se você não existisse. Eu não devia confessar tudo isso a voce, mas se o faço é porque te entrego as minhas armas imaginando que jamais elas serão usadas contra mim.

O negócio, babe, é que você sempre acerta sem querer, sem saber. E se isso não é amor, então...

Wednesday, September 14, 2005

I feel you.

Não sei por onde começar, então eu começo por você. Eu quero você mais umas mil vezes, mil vezes por segundo e em todos os segundos dos meus dias. Eu quero te abraçar bem bem bem forte denovo, te fincar as minhas unhas e nunca mais soltar, de modo que você jamais sairá de perto denovo. Eu quero ficar olhando o seu sorriso calmo e envolvente, as suas bochechas que ornam o seu rosto com aquela cor rosada, hehe, meio femininas e totalmente atraentes. Eu quero o modo como você brinca com o meu corpo. O modo como você se diverte ouvindo os ruídos do meu coração e dos meus pulmões cansados. Eu quero o perfume do colarinho da sua camisa impregnado nos meus ombros. Eu quero ser a sua estrela-da-manhã, a sua flor-do-mal, a sua.

Saturday, September 10, 2005

Just like honey.


Eu me lembro daquele dia que nos encontramos no Bouganville e que você chegou com as explicações para as dúvidas que eu tinha a respeito dos umbigos. Um dia antes eu tinha perguntado a você. Era o princípio da nossa amizade ainda, mas a partir desse momento eu cheguei a conclusão de que você prestava mesmo atenção nas asneiras que eu falava.
É por isso que eu amo você. Um amor mais profundo que os umbigos (huhuh). Bem mais...



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Just like honey. Quem foi a pessoa responsável por um ato tão doce?




Friday, September 02, 2005

I hate you some. I love you some.

Do you see how you hurt me, baby?
So I hurt you too...